Tem dias que tudo parece girar em torno de casais: o feed do Instagram, as séries, os jantares no sábado à noite… Parece até que estar solteira é sinônimo de estar incompleta. E aí, mesmo quando a gente tá de boa, vem aquela perguntinha irritante: “Mas você não sente falta de alguém?” Como se a felicidade tivesse que, obrigatoriamente, vir acompanhada de duas taças de vinho e um porta-retratos com foto de casal.
A verdade é que estar sozinha nem sempre é solidão. Às vezes, é só paz mesmo. E entender isso muda tudo.
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A solidão que não machuca
Estar sozinha não é o mesmo que estar solitária. Tem uma diferença enorme entre escolher a própria companhia e se sentir deixada de lado. Quando a gente aprende a ficar bem com o próprio silêncio, a vida ganha outra leveza. E isso não significa fechar as portas pro amor — só quer dizer que ele não precisa ser o centro de tudo.
Felicidade sem plateia
Sabe aquele momento em que você dança no meio da sala, de pijama, com a música alta e o coração leve? Ninguém viu, ninguém curtiu a foto, mas você sentiu. Isso também é felicidade. E não precisa de legenda romântica. A gente foi ensinada a buscar validação externa, mas a real é que alguns dos melhores momentos acontecem longe dos olhos dos outros.
O mito da metade da laranja
Quantas vezes a gente ouviu que precisava da “outra metade”? Como se já nascesse incompleta. Só que não somos metades — somos inteiras. Com vontades, medos, planos e manias. E, olha, encontrar alguém legal é ótimo, mas não porque ele vai te completar. E sim porque vai somar.
Quando você entende isso, para de aceitar migalhas só pra ter alguém do lado.
A liberdade de escolher
A beleza de estar solteira é ter liberdade de escolha. Você decide pra onde vai, o que faz no fim de semana, como gasta seu tempo. E o mais importante: você escolhe com quem vale a pena dividir isso. Porque já não é mais sobre ter alguém — é sobre querer alguém que combine com a sua paz.